É certo que respeito e confiança são pilares essenciais a quaisquer
relacionamentos. Assim também sucede no ambiente de trabalho. Sempre
acreditei que corrigir em particular fosse ótima medida para estreitar a
confiança e um indicativo de respeito entre as partes... desde que
“corrigir” signifique “realizar feedback adequadamente, com intuito de
melhoria”. A propósito, não existe feedback negativo se realizado de
forma adequada.
O elogio em público traz impactos diversos. O que a princípio
parece tão somente uma atitude de estímulo a quem é elogiado, não deixa
de refletir negativamente na equipe como um todo. Nenhum líder consegue
observar com proximidade suficiente as ações de cada integrante de sua
equipe para estar certo de que distribuirá elogios com equidade
suportável...
E é nessas ocasiões que muitos colaboradores dedicados, leais e de
ótimo desempenho se perguntam: “Por que eu nunca fui elogiado em
público, e meu colega foi?”. A resposta nunca partirá do líder, mas é
certo que todos os presentes terão sua versão (e nada agradável, posso
assegurar) dos motivos para tal sessão de elogio público. Também é comum
notar certa animosidade da equipe em relação ao profissional elogiado.
Há exceções. Por ocasião de campanhas internas, como é comum às
áreas de vendas, por exemplo, é adequado elogiar publicamente o
profissional que conquistou o primeiro lugar. Também é muito apropriado
elogiar a equipe como um todo, ou até mesmo realizações individuais
consideradas unanimemente excepcionais (como quando um colaborador evita
um acidente de trabalho, por exemplo).
Talvez fosse melhor então repensarmos a proposta: “Elogie em
público com a devida moderação e cautela, e dê feedbacks em particular”.
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